quinta-feira, 21 de abril de 2016

Blind Spot marca segunda re-aparição do shoegaze nos tempos modernos, Lush estão de volta

A cena que se celebra a si próprio vai cada vez mais ganhando uma legião de seguidores que talvez nem eram nascidos quando My Bloody Valentine ou Cocteau Twins (as figuras maiores do movimento, por ordem de importância) estavam em atividade.  Hoje o Shoegaze é considerado intemporal e um dos movimentos undergrounds mais respeitados, enaltecidos por vários documentários lançados entre 2012 e 2015, acompanhando o renascimento da cena que veio com um disco pós-hiatus dos seus pioneiros (mbv, 2013),  como "Beautiful Noise"  ou " Still in a dream,  the history of Shoegaze" só pequenos passos rumo a imortalizar o movimento.

Lush é Emma Anderson,  Chris Acland,  Philip King e a incomparável mulher do Brit Pop Miki Berenyi
Lush,  apesar de surgirem quando o Shoegaze já estava totalmente estagnado ainda libertaram um disco digno de referência, chamado "Split" (1994) algo muito mais pop e à base de guitarras como se fazia na Inglaterra daquele tempo, a serem muito comparadas a Suede ou a uma versão inicial de Cocteau Twins. Lush estão de volta,  com um extended play que assinala a celebração que se celebra a si mesmo,  e marcando também a reunião de algumas outras bandas shoegaze (Slowdive).  São 4 faixas que já podem ser escutadas enquanto aguardamos um disco novo da banda, que estes shoegazers têm a mania de fazer discos de 300 em 300 anos (perdoem a hipérbole) mas a verdade é que os anos vão passando, e perguntamos até onde poderá o Shoegaze ir...  Vamos imaginar que Kevin morre e o Shoegaze desaparece com ele: não seria a primeira vez... basta voltarmos a Seattle dos anos 90.

Ouçam "Blind Spot" de Lush aqui

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