segunda-feira, 20 de junho de 2016

PEIDO ESPACIAL #12 (último episódio!!!): RAQUEL LAINS!!!!!


E chegámos ao centro da galáxia, o fim da primeira aventura espacial, o terminus da nossa epopeia... 12 sugestões vos trouxemos durante 12 semanas, das Clementine aos Capitão Fausto, dos Panado ao Alex Chinaskee, e agora é a vez da Raquel Lains, a quem muito mas muito devemos, sem ela não estaríamos a fazer peidos espaciais nenhuns, vos garanto.
Dizemos que esta é a nossa demanda galáctica em busca de sugestões, peidos cósmicos e (descuidos, se preferirmos) de pessoas e bandas lindas e especiais. Pois não há ninguém melhor, mais lindo ou especial que Raquel Lains.  É ela quem larga o 12º Peido, o último da primeira temporada do PEIDO ESPACIAL. Traz-nos no seu texto os Mão Morta e recordações dos inícios da sua carreira (Let's Start a Fire), muito mais do que uma simples sugestão, mas toda uma inspiração, o verdadeiro Santo Graal, o elixir da inspiração no que toca a fazer coisas à volta da música. A tripulação do Montijo Sound volta para casa de barriga cheia, com a sensação de tarefa cumprida, a tempo de ver o resto do europeu de França e apoiar a seleção!




 "A Let's Start A Fire sempre foi um sonho que eu tive e que ia idealizando desde que comecei a trabalhar na música. Mas foi quando promovi o meu primeiro disco enquanto freelancer que tudo se tornou realidade, que fez todo o sentido e me confirmou qual o caminho a seguir. Esse disco foi o disco de Mão Morta “Nus” e aconteceu tudo muito naturalmente. Eu estava a tirar um curso de Produção e marketing discográfico na ETIC para o qual tive de fazer um trabalho em que teria de escolher uma banda e analisar a sua imagem. A minha escolha, lógica enquanto fã também, foi os Mão Morta. Queria muito falar com a banda para poder fazer o melhor trabalho possível e, para grande espanto meu, a banda deu-me resposta imediata ao meu email e pedido. O trabalho ficou incrível e eu auto propus-me trabalhar o que a banda quisesse, quando quisesse. Afinal, era fã dos Mão Morta antes do trabalho, ainda mais fã fiquei após o trabalho. E quem não sonhava trabalhar os Mão Morta? Mais espanto tive quando me disseram que tinham um disco novo para o qual precisavam duma promotora e me perguntaram se o queria fazer. CLARO que sim. Tudo começou aí… A Let’s Start A Fire nasceu aí… com o primeiro disco que promovi e com os Mão Morta que decidiram apostar em mim para a promoção do seu disco. E que correu excelentemente bem, aliás, não podia ter corrido melhor. Depois desse disco, trabalhei outros discos da banda e muitos discos da Cobra Discos, editora do Adolfo Luxúria Caníbal, António Rafael e Miguel Pedro. O meu carinho pelos Mão Morta é imensurável e o meu agradecimento eterno. Esta música que vos apresento é desse disco e é talvez a que mais me toca… Foi-me enviada, inclusive, numa compilação do meu namorado na altura que vivia muito longe… Os amores também batem certo pela música que ouves. Ouvi e ouço este disco muitas vezes, diz-me como me tornei no que sou hoje. E ser quem sou por os Mão Morta terem apostado em mim, enche-me o peito e faz de mim uma pessoa feliz."




Agradecimentos:
Raquel Lains

MontijoSound 2016

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