segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

20 melhores álbuns do ano.

Chegamos ao final do ano, e como não podia deixar de ser, o MontijoSound escolhe os melhores álbuns do ano.
 Em destaque os Temples, Mac DeMarco ou Metronomy. A grande pergunta é quem fica em que lugar?  Quem sucede aos My Bloody Valentine e torna-se no melhor álbum de 2014 Pela MontijoSound?
 Apertem os cintos, a viagem por 2014 começa agora.

20°:  D'alva- Frescobol
Simplesmente demasiado para alguns...
 Mas a verdade é que um constante ataque a sintetizadores irados e vocais melódicos R&B confirmam os D'alva como os novos menininhos de ouro da música Pop portuguesa.
 Talvez com um grande segundo álbum, possam subir alguns lugares nesta lista. ..

19°: Foxygen- And Starpower
Pop suave e de descodificação fácil.  São estes os ingredientes que fazem deste um dos melhores álbuns do ano. Não sobe mais lugares porque para alguns, poderá ser simplesmente aborrecido.

18º: Perfume Genius- Too Bright   
Profundo e altamente espiritual. Em Too Bright ouvimos alguns dos temas mais intimistas do ano, para tornar Mike Hadreas num génio da nova era da música Pop espacial.

17º: Lykke Li- I Never Learn
Lykke Li traz-nos um Pop eletrónico frio, congelado, muito característico de bandas de países Nórdicos. Essa fórmula não cansa, e é de louvar o gigantesco esforço em inovar, seja em termos sonoros ou em termos de composição.

16º: Sharon Van Etten- We are There

Á simplesmente qualquer coisa de poético em Sharon Van Etten. Há uma grande áureola de dramatismo cinematográfico em torno da sua música. Essa deprimencia sonora só torna este albúm ainda mais belo. Ainda mais único.

15º: Interpol- El Pintor
Desde a sua estreia absoleta (Turn Of The Bright Lights 2002), já não viamos há bastante tempo os Interpol fazerem um esforço mínimo para recriarem esse som brilhante do Pós-Punk Revival de novo milénio. El Pintor é um passo para a frente, mas depois de tantos passos dados para trás, ainda não confiamos totalmente...

14º: Real Estate- Atlas
Meninos de ouro da música Indie Norte-Americana, são daquelas bandas que daqui a algumas dezenas de anos serão consideradas de culto, mas Atlas é muito parecido a tudo que já ouvimos deles.
 Deixam também "Primitive", um dos melhores temas do ano.

13º: Future Islands- Singles
Depois de constantes esforços eletrónicos, quase para-pista-de-dança-orientados, os Future Islands arriscam tudo que têm numa nova personalidade Pop muito influenciado pela New Wave e depositam todas as suas esperanças no icónico vocalista Samuel Herring, que aqui sobressaí como nunca. Arriscaram e adivinhem? Ganharam.

12º: Capitão Fausto- Pesar o Sol
O primeiro álbum já tinha sido bom (Gazela), mas é este que torna finalmente os Capitão Fausto imortais. Hinos Pop Psicadélicos em português hoje é raro encontrar, principalmente com a consistência destes.

11º: Tune-Yards- Nikki Nack
Eclético, divertido e altamente contagiante, é assim a viagem por este álbum, há medida que as Tune-Yards dão-nos a conhecer a sua visão distorcida de música Pop.

(Continua...)

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