Alexandre Rendeiro, Alek Rein, é um personagem. Não a sério, é um alter-ego criado pelo mesmo. Sendo ambos a mesma pessoa, Alek por Alexandre pode tornar-se na pessoa que quiser, pode moldar a personalidade que lhe apetecer e pode explorar as sonoridades que quiser. As far as he's concerned Alek Rein nem é um músico, talvez seja um contador de histórias... Pareço confuso certo? Também é o mundo de Alek, ao qual ele convidou-nos para entrar em 2010 com o EP "
Gemini". Não nega as semelhanças com Mac DeMarco ou Kurt Vile, dois dos compositores mais insanos da nova geração indie, um deles um romântico incurável o outro um possível crackhead em rehab?
Alek Rein assume o seu personagem como um freak, outsider da sociedade, que tem uma banda de folk onde expõe as suas mágoas e histórias de como "Polvilhou sal na sua casa, pregou uma ferradura na sua porta de entrada(...) vestiu os seus espelhos de veludo"... Toda esta escrita emblemática e nihilista dão carisma ao seu personagem, tudo isso aliado à capacidade de construir canções pop bonitas e nostálgicas de certo modo, tudo isso adereços que queremos ouvir em "Mirror Lane".
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