Páginas

sábado, 29 de novembro de 2014

"Put Your Number on My Phone" de Ariel Pink, é a música da semana.

Proveniente de Los Angeles e com uma sensibilidade lírica fora do comum, Ariel PInk é usado e abusado pelos Animal Collective, que usurpam o seu material escrito em casa. Decide separar-se e tentar algo a solo, algo maior!
 Em 2012 lança "Ku Klux Glam" sobre selo da Stroll On.
 Em 2013 muda-se para a icónica editora britânica 4AD, editora de bandas essnciais nas suas respetivas cenas musicais como Pixies ou Cocteau Twins e em 2014 sobre carimbo da icónica editora Inglesa lança "Pom Pom" fortemente criticado pela critica especializada como "demasiado etéreo para ser pop"...
 Desse álbum fica "Put Your Number On My Phone", que é a música da semana e garante o seu lugar no top 50 final.


Vodafone Mexefest- Destaques do dia 28 de Novembro.

O Vodafone Mexefest em poucos anos tornou-se num fenómeno em Portugal, muito por culpa do conceito do festival, inédito no país e em qualquer outra parte do mundo, onde aqui, ao contrário dos principais festivais de direita em Portugal, não é possível ver todos os concertos. É necessária um planeação de concertos, esses um pouco por toda a Lisboa.
 É verdade que estamos no Outono, mas ontem, posso garantir-vos que mais parecia Inverno. Lá se poupou o guarda-chuva, mas como não choveu, desejava que ontem tivesse nevado. As luzes de Natal em Lisboa estavam bem iluminadas e o ambiente ontem na Avenida da Liberdade mais parecia Central Park, no meio de Nova Iorque, com um mar de gente a fazer fila para entrar nos diferentes concertos.
 A chuva ontem foi um bocado diferente da precipitação que se viveu um pouco por todo o país. Ontem em Lisboa, choveram estrelas. Desde Tuneyards, até às Deers. Desde Capicua até St. Vicent. O MontijoSound não podia perder esta constelação, portanto venham daí! O Montijo Sound este fim-de-semana é totalmente Vodafone Mexefest!

Reportagem: Hugo Santos
Editagem: Luis Teixeira

Muita gente a andar de um lado para o outro, sempre à procura do melhor concerto, esses que começaram um pouco à volta das 19 horas, já com muita gente antes.
 No entanto, eu acho que as pessoas já sabiam muito bem quem e como iriam ver. Não se deixem enganar... Kindness, Clã, Capicua e Ana Cláudia foram muito bons, no entanto, uma, ou melhor, duas divas da pop pós-moderna iriam fazer as delicias das milhares de pessoas em Lisboa. Tuneyards e St. Vicent eram os nomes mais esperados da noite, sendo que uma veio primeiro do que a outra.
Tuneyards (en)cantou Lisboa!
Perto das 23 e meia, e com ligeiro atraso surgiu Tuneyards, que iria apresentar temas do seu mais recente álbum: "Nikki Nack", perante uma plateia muito bem composta e eclética, que simplesmente não parou com ela!
 Já caiam 00h22 minutos e sempre muito assidua, St. Vicent, que antes numa entrevista dissera que adorara Portugal entrou no Palco dos Recreios St.Vicent, numa sala a abarrotar de gente. Pegou na sua guitarra e não mais a largou durante a noite fria de Novembro, tocando músicas do seu aclamadissimo novo disco homónimo, como "Digital Witness" ou "BIrth in Reverse", álbum que veio a confirmar o seu estatuto de dia do Indie Pop.
St. Vicent, ontem, no Coliseu dos recreios.

Muito antes, King Gizzard and The Lizard Wizzard tocaram na garagem EPAL, também um dos mellhores concertos da noite. Os 7 de Melbourne entram numa vaga de artistas Australianos psicadélicos Como Pond, Jagwar Ma ou os icónicos Tame Impala, dizendo que Melbourne é dos melhores sitios do mundo para se fazer música Indie. Inspirados por mentes conturbadas Como David Bowie, Frank Zappa ou mesmo NIck Cave, a música experimental deles serve de mote para fantásticos concertos ao vivo. Ontem em Lisboa não foi excepção.
Sufocante concerto dos King Gizzard and The Lizzard Wizzard, cortesia BLITZ
Hoje, nomes como Sharon Van Etten, Throes+Shine, Modernos, WIld Beast e os mais aguardados, Cloud NOthings vão tocar no festival, sem esquecer os Vodafone Bus que vão continuar a circular por Lisboa com concertos dentro do autocarro de Turbo Balkens e Zanibar ALiens, hoje dia 29 de Nobvembro. O Montijo Sound volta amanhã com os destaques de hoje.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Entrevista exclusiva aos 100 Crew, GED e Proeza: "As pessoas não conseguem ver um filme inteiro, se vivem numa curta-metragem".

 
GED (À esq). e Proeza (À dir.).

David Salvador encarna proeza, um rapaz-feito-homem que se expressa através de rimas complexas e bastante dificeis de descodificar a olho nú, sempre acompanhado de GED, o rapper produtor, espécie de mentor... Olhem para mim! Até já estou a rimar!
 Com um EP no bolso direito com selo Street Music Company, o céu deveria ser o limite, se não vivessem num país impiedoso com rappers, principalmente brancos...
 Procurámos no Montijo alguém com talento e autonomia suficiente para tentar destacar-se neste mundo cão que é o Rap Nacional. Essa procura levou-nos até ao Samouco, onde no seu estúdio de gravação, tivemos uma conversa bastante agradável com os 100 Crew, sempre na esperança de conseguir descodificar essa lírica tão complexa, e que aparentemente, aparenta ser uma tarefa impossível...

MontijoSound- Olá. Tarde de Sol em vésperas de Inverno...

Proeza- É verdade, até vou tirar o casaco...
GED- Era bom que o Sol ficasse mais um pouco...

MontijoSound- Acham que a estação de um ano contribuí para a vossa música?

GED- Minimamente...

MontijoSound- David (Proeza), já lá vão alguns anos em que eras um miúdo a estudar na Dom Pedro Varela (Risos). O quê que mudou desde esses humildes tempos?

Proeza- Epá... Sinceramente? Cresci, também esses tempos foram há 6 anos para ai... Mas sinceramente, acho que não mudou nada. É mesmo assim.

MontijoSound- Mas lógico que desde miúdo, foste sofrendo alterações físicas, psicológicas... Essa mudança, foi bem recebida pelos teus familiares?

Proeza- Foi mesmo. Muito bem recebido. Também não tenho muitos familiares...
GED- Eu acho que descobriu boas novas amizades... Tal como eu, entrou na vida laboral muito cedo, e foi obrigado a crescer antes do tempo... Mas mudou bastante!

MontijoSound- David, mais conhecido por proeza aqui nas bandas da Street Music Company.. Porquê Proeza? Porque não Prodígio ou outro clichê qualquer?

GED- Eu comecei a chamar-lhe filho próg e começou daí..
Proeza- ...Ya, comecei a mostrar os meus sons aos meus amigos e disseram que eu era uma proeza e o nome, simplesmente ficou...

MontijoSound- Sentes que o Montijo está pronto para a vossa música? Analisando a lírica no seu máximo expoente, não é propriamente para crianças...

Ged- Não está, por causa dos invejosos... Eu costumo dizer que não há ouvintes, só há rappers. Todos querem ser ouvidos no Rap e ninguém quer ser ouvido.. É triste, mas é a verdade. E Eu acho que há muita coisa nossa que merecia ser ouvido. As nossas letras são de livre interpretação, e cada um interpreta como quer. Essa também é a beleza da coisa.
Proeza- As pessoas não conseguem ver um filme, se vivem numa curta-metragem... As pessoas querem ver tudo resumido, e não querem sentir tudo que a música têm para oferecer...
GED- Imaginem que o NGA são pipocas da Lusomundo, e nós pipocas do Continente... Quem te garante, que as pipocas do Continente não são iguais ou melhores?

MS- E o mundo? Acham que estão prontos para conquistar o mundo?

Proeza- O mundo é forte... (Risos).
GED- O meu objectivo é ser o artista na margem sul que mais bate no norte...

"Imaginem que o NGA são pipocas de Lusomundo, e nós pipocas do Continente... Quem te garante que as pipocas do Continente não são iguais ou melhores"
MS- Vamos começar por falar de uma música que eu até gostei minimamente... O vosso processo de composição? É pausado e complexo ou rápido e imprevisível? Por exemplo, tu (proeza) sentas-te com o teu produtor e têm um "brainstorm" de ideias que depois encaixam na letra ou pegam numa caneta e escrevem a primeira coisa que vos subir à cabeça?

GED- Tudo depende do beat... Raramente faço um beat a pensar em mim. Penso sempre no Proeza... Usamos samples e o david entra muito bem no seu personagem. Os samples são sacados da Internet as a letra é nossa. Estou a aperfeiçoar a minha técnica de produção e "sacar" samples da net deixará de ser uma solução...

MS- Falando agora do single "Mata D'olhar... Para quem escreverem esta música? Quem era a rapariga? (Risos).

GED- Por acaso não escrevemos para ninguém. Veio-nos à cabeça. Como a música "Droga de Pilão"...

MS- ...Titulo no mínimo polémico. (Risos)

GED- ...Sim mas tal como nessa música, são letras que vêm à cabeça. O David decora muito bem essas letras e os "Flows" saem naturalmente  sem parecerem forçados...

MS- Para quem escrevem as vossas músicas?

Proeza- Para a nossa sociedade... Nós contamos com eles e eles contam connosco.
GED- Se o proeza estiver na mesa comigo e um grupo de amigos, e quando eu saio eles dizem que ele "rappa" melhor do que eu e quando eu volto e ele saí e dizem que eu "rappo" melhor do que ele... Ambos sabemos o que valemos. Essa fase para nós, francamente já passou...

GED (á esq. e Proeza (lado dir.),entrarem no estúdio Street Music, no Samouco.


MS- Pegando um bocado na pergunta anterior, a música do Proeza "Guerreira Mãe" é claramente um tributo à tua (Proeza) Mãe... Achas que ela têm sido fundamental no progredir da tua carreira? Recebes apoio suficiente dela?

Proeza- Sem dúvida! É o meu ídolo! Digo isto de boca cheia. Mesmo! Apoia-nos bastante, já mandou as nossas músicas para várias rádios... Está lá sempre!
 Quando ouviu a música, chorou...


MS- Na música "Critérios" com o GED... Achas que a música é direccionada à sociedade de hoje? Eu vejo fúria politica, quase religiosa na letra... Que mensagem queriam transmitir?

Proeza- A mensagem? É como o Tupac diz" Se existem pessoas a viver na rua, porque é que não vão viver para a igreja?
GED- Fazem montes de igrejas, que se calhar nem sempre são bem frequentadas... Sem dúvida que há uma fúria politica na letra. Religiosa também. Por exemplo: Se violares um "puto" o quê que te acontece? E se for um padre? Absorvam e reflictam...

MS- Onde é que foi gravado esse vídeo?

GED- Foi no palácio do Rio Frio, em Palmela. Gravámos numa casa abandonada na zona, e acho que escolhemos o sitio ideal para marcarmos o impacto que queríamos causar...
Proeza- DEvia haver gente a viver lá e em vez disso estamos lá nós a fazer música...

MS- Vocês vivem entre duas cidades: Montijo, que vos viu crescer como seres humanos e o Samouco que vos viu crescer como artistas... Qual destas têm sido mais receptivo em relação à vossa música?

Proeza- É o Montijo sem dúvida. E na Moita onde fiz muitas "connects" profissionais...
Ged- Eu costumo dizer que vio onde moro. (Risos).

MS- Quais são as vossas principais influências?

GED- Tupac, Onix. Também gosto muito de "Biggie" (Notorious B:I:G), mas prefiro Pac. Sou um homem da West Coast (Risos). Em termos nacionais, Royalistic, cresci a ouvir Mind da Gap...
Proeza- Eu não tenho influências. Tenho inspirações. Boss AC, Sam The Kid, são artistas que influenciam a minha maneira de escrever e de "Rappar".

MS- Já tocaste no KIntal, nas festas de São Pedro, no Montijo... Achas que foi o ponto alto da tua (Proeza) carreira ou queres mais? Isto não é nada?

Proeza- Isto não é nada! Eu quero mais! (risos).
GED- Isto para ele não é nada.
Proeza- È um grande orgulho, mas...
GED- Já tocámos em "Kintáis", já tocámos em escolas, mas queremos mais...

MS- Onde é que mais desejam divulgar a vossa música?

GED- Tchii... (Risos). O meu sonho era tocar em África...

MS- ...Talvez em Angola a Abrir para o NGA?

GED- Sem dúvida! O rap é de África, portanto seria top tocar para eles...

"O nosso objectivo é ser o grupo na margem Sul que mais bate no Norte." 

MS- Achas que mais que uma editora, a Street Music Company é uma família? Uma irmandade? Sentes-te bem a fazer música neste meio? Chamas a este estúdio de casa Proeza?

Proeza- É Tipo um confessionário. Eu digo coisas no microfone que não sou capaz e dizer na vida real. Mas lógico que o calor fraternal de familia está lá.

MS- Como é que surgiu a opurtonidade de virem para esta editora?

GED- Nós não viemos. Ela é que veio ter connosco. Fundámos a editora aqui no Samouco mas trouxemos "rappers" de Chelas e do Montijo. Eu trouxe o Proeza, pensava que ele ia evoluir fixe, e até agora está a responder muito bem a essa evolução.

MS- O "EP Pioneiro"... Sentem que é uma grande amostra do vosso talento ou conseguem fazer melhor?

GED- Não estamos no auge... Sem dúvida que conseguimos fazer melhor, ponto final. Se é para descermos, mais vale andarmos de Skate. (Risos).

MS- Os temas do EP... As canções são genuínas e do coração ou quiserem agradar ás massas? Quem quiseram agradar neste EP?

GED- Sem dúvida que fizemos este EP sem dúvida a querer agradar à cidade. Eu adoro trabalhar. Não gosto de estar parado. Estou neste momento na minha folga. Estou de directa. (Risos).

MS- Proeza, sentes-te dono da tua música? Sentes-te independente nesta editora? Sentes que tens controlo criativo sobre a tua música ou és pressionado pela editora a fazeres ou "música há maneira deles ou borda fora"?

Proeza- Aqui não há censuras. Ninguém prende ninguém...
GED- No fim de contas, cada um faz o que quer e o resto é produção. È o Pós-25 de Abril perfeito. Acho que esta é mesmo a definição perfeita da maneira como fazemos música.

MS- Esse mote têm corrido bem? (Risos).

Proeza- Eu acho que a audição do EP é a resposta perfeita ara essa pergunta... (Risos).

MS- A tua confiança e carisma nesta tua (Proeza) tenra idade... Não te achas muito novo para escreveres ou pensares o que escreves nas tuas letras?

Proeza- ...Acho que não. (Risos). Sempre "parei" com gente grande. Fui forçado a crescer cedo também... Não sei. Acho que as minhas letras são fruto da minha maturidade. A minha maturidade manda-me praguejar. (Risos).

MS- Onde é que se vêm daqui a 4 anos?

GED- Se me perguntassem há 4 anos... Na prisão. Não sei, a vida nestes últimos 4 anos têm me trazido coisas tão boas... Hoje trabalho, sou casado, faço aquilo que gosto... Aquilo que acontecer daqui a 4 anos é um mero bónus.
Proeza- Gostava de ter um vídeo com 1 milhão de visualizações... (Risos). Gostava de ser ouvido.

"O estúdio é uma espécie de confessionário. Eu digo coisas no microfone que não sou capaz de dizer a certas pessoas..."  
  MS- Qual é o objectivo desta "operação" toda? É ganhar dinheiro? É fazerem músicas para vocês e o vosso pequeno mundo ou é tornarem-se nuns vendidos? No Regula?...

Proeza- Não é de ser vendido. 1º queremos ser ouvidos. 2º... Ganhar dinheiro a ser ouvido. (Risos).

MS- O MontijoSound dá muito valor a artistas indie e lo-fi... Acham que ainda é possível fazer boa música a baixos orçamentos ou acham que eventualmente os custos de produção vão ter de se expandir de forma a sustentarem a vossa música?

Proeza- As pessoas se gostam da nossa música, eventualmente vão demonstrar apoio, e a coisa parte daí...
GED- Ás vezes nem têm de ser orçamental, mas sim sentimental...
Proeza- Sem dúvida...
GED- Se calhar preferimos receber um abraço ou alguém dizer que gostou do nosso som a dinheiro...

 "Se violasses um miudo? Eras preso. Se fosse um Padre a violar esse miudo? Absorvam."

sábado, 22 de novembro de 2014

"Frescobol" dos D'alva é a música da semana no MS.

Já lá vão os tempos dos "3 tempos" e quando ainda só era o Alex D'alva Teixeira, um negro culto e inteligente o suficiente para fazer música sozinho. Num espaço de três anos, tornou-se algo maior que isso e em 3 tempos, passou a ser Ben Monteiro e Alex, ou melhor, D'alva, que se tornam numa banda legítima, agora preocupados em fazer música despreocupada e ilegítima, livre de rótulos e alianças entre géneros.
 Depois de um EP bem sucedido, trazem agora "#batequebate", que traz á superfície um paraíso sintetizado, namorado de riffs de guitarra pesados a encher refrões leves e de fácil digestão auditiva.
 "Frescobol", é assim a música da semana, e acabou de inscrever o seu nome no top 50 das melhores músicas do ano MontijoSound.


Critica.

Artista: Los Waves
Álbum: This Is Los Waves So What?
Género: Indie Rock
             Indie Pop
             Rock Psiadélico
Lançamento: 17 de Setembro
Editora: Optimus Discos
Eu lembro-me de estar prestes a começar as aulas no ano passado quando os Los Waves, banda de dois wannabe Americans, José Tornada, o português e Jean River o londrino, lançam no Youtube "I Got a Feeling", e eu pensei: quem me dera que isto tivesse sido lançado no Verão! O que pensei quando ouvi isso? Um pop psicadélico solarento, constantemente violado por sintetizadores irados e riffs altamente barulhentos criando uma parede de inexistência barulhenta. Algo que os My Bloody Valentine fariam se estivessem sóbrios. O meu segundo pensamento? Onde é que está a porcaria do álbum??
 Passado um ano, e depois de um ano cheio de travessias, sendo, a mais memorável, o concerto em pleno autobus no Vodafone Mexefest 2013, e de uma mão cheia de singles, os hippies lançam "This Is Los Waves So What", uma colectânea de 11 canções memoráveis de Pop Psicadélico altamente viscoso e que se cola muito facilmente ao ouvido.
 Ao longo do álbum, sente-se um esforço contínuo para que todas as músicas sejam divertidas e facilmente captáveis na letra: Desde "Strange Kind of Love", a soar a Punk Sintetizado e com um refrão "Sticky", até "Darling", que segue o ritmo frenético, ele tão necessário ao longo do álbum, até ao "How do I Know", uma quase-balada que se inicia com um solo memorável de sintetizadores, até ao momento alto do álbum: "I Got a Feeling" leva-nos de volta á era Dream Pop/Shoegaze dos anos 90, mas sem nunca esquecer os ideais Indie da nova era moderna.
 "This Is Los Waves So What" é a estreia que qualquer banda sonharia ter, e mais: Os Tame Impala deveriam ouvir isto para ganharem inspiração para o novo álbum e mais, se esses da Austrália são os Reis do trono psicadélico, então deveriam sentir-se ameaçados, porque do outro lado do globo, nasceram os novos príncipes do género. Esta estreia apesar de quase-perfeita, só me vai fazer voltar a dormir com um eventual segundo longa duração.

Faixas: (As faixas marcadas a azul são as escolhas do MontijoSound)
            (A faixa marcada a vermelho é das melhores do ano)
            (A faixa marcada a verde é a actual faixa do ano 2013)

  1. Hyperflowers
  2. Modern Velvet
  3. Strange Kind of Love
  4. Golden Maps
  5. Darling
  6. Your World
  7. How do I Know
  8. Got a Feeling
  9. Jupiter Blues
  10. Still Kind of Strange How Days Won't Go By
  11. Belong (Sister)    

sábado, 8 de novembro de 2014

Contagem decescente para o Vodafone Mexefest!

É verdade! O melhor da nova música vai voltar à Avenida da Liberdade, num dos festivais mais urbanos da Europa, o Vodafone Mexefest.
 O ano passado foi uma edição fantástica com nomes como SILVA, D'alva, Waves, Los Waves, Tape Junk.
 Este ano o elenco é de luxo, a diversidade (como sempre) é garantida e o Montijo Sound vai voltar a fazer das suas...
 Nomes como:

St Vicent


Cloud Nothings


Palma Violets



Tuneyards
E muitos outros... Brevemente, o Montijosound fará um "zoom" em todos os confirmados para o Vodafone Mexefest deste ano.

1° Aniversário Montijo Sound.

Dia 30 de Novembro o Montijo Sound faz o primeiro aniversário, e lógico que vamos festejar o primeiro aninho, não só no Montijo, mas em todo o mundo. Vai ser um aniversário cheio de surpresas, onde vocês também vão ser desafiados a fazer parte deste projeto:

Que engracado. Mais uma edição do Mexefest, e este ano vão ser três dia de festa! Sim porque depois dos dias 28 e 29 de Novembro, dia 30 é oMontijo Sound que faz anos.
 Escusado será dizer que vamos cobrir o festival ao longo dos dois dias. Fotos, Videos, Reportagens... Vai ser como se estivessem em Lisboa...

Vamos também celebrar o nosso primeiro aniversário com um passatempo onde vamos desafiar todos os nossos leitores a criar um novo logótipo par o site. No dia 30, anunciaremos os 3 primeiros lugares e o vencedor vai ver o seu logótipo como a nova cara do site. Participem!

"All The Rage Back Home" dos Interpol é a música da semana no MS.

Tornaram-se conhecidos com o álbum de estreia "Turn On The Bright Lights" considerado pela imprensa um dos álbuns mais importantes do milénio. Quem ouviu esse álbum viu o som dos Joy Division herdado, vendo criada uma nova era pós-punk revival.
 Mas nos últimos anos os Interpol viram a sua sonoridade "empurrada" para agradar massas, e a critica quase arruinou a banda depois de "Our love to admire", um bom depois depois do também incrível "Antics", que vêm trazer á superfície "Evil", também aclamado pela crítica. Mas se bom para os Interpol é medíocre e se nunca iriam fazer um álbum como "Turn on the Bright lights", então o quarteto de Nova Iorque agora preocupa-se em fazer música para quem a quer ouvir e volta às boas exibições com "El Pintor", que faz a banda voltar a 2002 em termos sonoros mas também traz de volta um som jovial e distorcivo que os pôs no radar.
 É desse mesmo álbum que extraímos "All the rage back home", que é a música da semana e garantiu o seu lugar no top 50 MontijoSound.