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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

As 50 melhores faixas do ano de 2013!

A MontijoSound não podia acabar o ano sem enumerar as melhores faixas de 2013. São elas 50 e aqui vão:




  1. Los Waves- I Got a Feeling
  2. Primal Scream- It's alright, It's Ok
  3. My Bloody Valentine- she found now
  4. Waves- Demon to lean on
  5. Arctic Monkeys- Do I Wanna Know
  6. Empire of the Sun- Alive
  7. MGMT- Alien Days
  8. Boogarins- Lucifernandis
  9. Tape Junk- No Romance Without Finance
  10. Daft Punk Feat. Pharell Williams Feat.Nile Rodgers- Get Lucky
  11. Queens of the Stone Age- I sat by the Ocean
  12. Deaftheaven- Dream House
  13. Yeah Yeah Yeahs- Sacrilege
  14. Woodkid- Run boy Run
  15. The Stokes- All the time
  16. Savages- Shut up
  17. James Blake- Overgrown
  18. David Bowie- Valentines Day
  19. Los Waves- How do I Know
  20. Juba- Bloodvessels
  21. Yuck- Middle Sea
  22. Linda Martini- Ratos
  23. Pixies- Indie Cindy
  24. Woodkid- I love You
  25. Sky Ferreira- Boys
  26. Dog Party- I can Wait
  27. Camera Obscura- Troublemaker
  28. Nick Cave & The Bad Seeds- Push the sky away
  29. Yuck- Rebirth
  30. CSS- Hangover
  31. Lorde- Royals
  32. Peixe:avião- Do avesso
  33. Spplash- So Young
  34. No Joy- Lunar phobia
  35. Noiserv- I Was trying to sleep when everybody woke up
  36. Eminem- Berzerk
  37. Vampire Weekend- Diane Young
  38. Kings of Leon- Supersoaker
  39. Skaters- I wanna dance, But I don't know how
  40. Sequin- Beijing
  41. Xungaria no Céu- Tou Pronto
  42. Bloc Party- Ratchet
  43. Sr. Indominável- Fora de prazo
  44. Márcia- Menina (feat. Samuel Ùria)
  45. The Lumineers- Ho Hey
  46. Regula- Casanova (feat. Leftside)
  47. Alex D'alva Teixeira- Homologação
  48. Black Sabbath- Zeitgeist
  49. You Can't win Charlie Brown- Be my world
  50. Ciclo Preparatório- Volta ao mundo com a Lena d'Àgua

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Entrevista Exclusiva ao Noiserv: "O Público que vai aos meus concertos é muito diversificado, seja qual for a idade ou gosto musical".

Não é surpresa nenhuma! Noiserv chegou, e veio para ficar... Projecto criado pela mente brilhante de Diogo Santos, quando em 2005, Diogo grava algumas canções e põe-nas numa demo...
 O projecto começa a ganhar ainda mais notoriedade quando Diogo lança o seu primeiro longa-duração "One Hundred Miles from Thoughtlesness", álbum que acaba sendo aclamadissimo pela imprensa nacional...
 Segue-se uma tour nacional, e algumas aparições em vários palcos na Europa, mas foi neste ano que Noiserv lança o seu "aguardentoso" 2º longa-duração "Almost Visible Orchestra", que acaba por ser melhor que o seu antecessor e que liberta o melhor tema de Diogo até á data "I was trying to sleep when everybody woke up".

MontijoSound- Diogo, antes de mais muito obrigado por nos concederes este tempo...

Noiserv- Ora essa, o prazer é meu...

MS- Quais são as tuas principais influencias?

Noiserv- Eu acho que não tenho assim influencias em concreto. Eu acho que o meu som é criado segundo aquilo que eu ouço desde sempre: Jeff Buckley, Elliot Smith, Radiohead...

MS- Já com dois álbuns no bolso (One Hundred Miles from Thoughtlessness e este novo Almost Visible Orchestra), " I was triyng to sleep when everyone woke up" parece ser a tua música mais importante até á data. Esperavas a recepção que não só este novo A.V.O ou mesmo este single teve?

Noiserv- Lógico que sempre que alguém faz alguma coisa, espera sempre uma boa recepção e as pessoas gostem, mas podemos dizer que não estava á espera da dimensão que este iam ter...

MS- Do que que fala a música "I was trying to sleep when everybody woke up"?

Noiserv- Eu acho que fala da maneira como nós vemos as pessoas e vice-versa, incluse os convidados na música reflectem muito sobre a temática da música.

MS- Quais foram os convidados?

Noiserv- Rita Redshoes, Luísa Sobral, Francisca Cortesão (minta), Luís Nunes (Walter Benjamin), Esperi e Afonso Cabral e Salvador Menezes (You can't Win Charlie Brown).

MS- Achas que de uma forma a Antena 3 e a Vodafone Fm tem sido fulcrais no reconhecimento e divulgação deste single?

Noiserv- Eu acho que todos os meio de divulgação são importante para que uma música, e neste caso um single, possa chegar as pessoas. Uma vez que tive um grande apoio por parte das rádios que falas, elas foram claramente muito importante nestes trabalho de divulgação.


MS- David, é verdade que já passaste por vários sítios de renome em Portugal: Coliseus (LIsboa e Porto), Santiago Alquimista, Music Box. Como é que descreves o teu público?

Noiserv- Felizmente tenho sentido que o público que vai aos meus concertos é bastante diversificado, o que me faz perceber que a minha música pode ser ouvida por todo o tipo de pessoas, independentemente da idade ou gosto musical

MS- .Também já abriste para artistas de renome internacional como Bill Callahan ou os aclamadissimos Camera Obscura... Para ti, que nível de experiência é que achas ter ganho abrindo para estes grandes artistas?

Noiserv- É sempre bom ter contacto com artistas internacionais ajuda-nos a acreditarmos mais no nosso trabalho e a valorizar a importância desta profissão, ser músico.

MS- A quem é que (musicalmente falando) te comparas?

Noiserv- É uma pergunta complicada, tento acreditar que cada músico é único e incomparável, dessa forma não te consigo responder a esta pergunta.

MS- Se pudesses escolher algum, em que sitio é que tinhas mesmo um sonho de um dia tocar?

Noiserv- Acima de tudo gostava de ao longo da minha carreira ter oportunidade de tocar para o máximo possível de pessoas em todo o mundo, o local é menos relevante o que importa são as pessoas.

MS- Em último David, para ti, qual é o melhor álbum do ano?

Noiserv- Porque tem uma das músicas que mais ouvi este ano, a música que dá título ao disco, voto em: Nick Cave & The Bad Seeds - Push The Sky Away

MS- David, manda só uma nota ao MontijoSound.

Noiserv- Muito obrigado pela ajuda na divulgação da minha música e que o site tenha muito sucesso...

MS- David Santos, muito obrigado. Que tenhas toda a sorte do mundo, e vou acompanhar com muita atenção tudo aquilo que virás a fazer no futuro...

Noiserv- Obrigado eu.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Optimus Alive 2014 já com primeiros artistas confirmados...

São nos dias 10, 11 e 12 de Julho que a edição 2014 do Optimus alive arranca, já com alguns nomes confirmadíssimos, também já com fan packs á venda na Fnac:

Estes Folk-Rockers de Colorado, misturam influencias Gospel, Country e mais outra qualquer coisa, sonoridades essas expostas no seu longa duração de estreia homónimo "The Lumineers" (2012), banda que apresentará o mesmo no dia 10 de Julho.

Este ambicioso duo mistura Rock-N-Roll Blues dos anos 60, tornando-a moderna e de fácil audição, e já com oito álbuns no repertório, este aclamado grupo deverá ser a principal atracção do dia 11 de Julho.

Estes rapazes-transformados-homens deverão ser a principal atracção do evento, dado que este brilhante "AM", sendo um dos melhores álbuns do ano, vem a reforçar a opinião que esta deverá ser das melhores bandas da actualidade. Os Arctic Monkeys podem e devem ser vistos no dia 10 de Julho.


MontijoSound entrevista Noiserv...

A MontijoSound teve o grande prazer de entrevistar David Santos, a mente brilhante por detrás de Noiserv, nome artístico deste multi-instrumentista talentoso.
 A entrevista será brevemente postada, só aqui na MontijoSound!

Escola Secundária Jorge Peixinho, inaugura Auditório com muita música...

Foi no dia 17 de Dezembro, último dia antes das férias de Natal, que a Associação de estudantes inaugura o auditório da escola. Já tem vindo a haver muita expectativa em relação á inauguração do mesmo, mas a AE guardou o último dia do 1º período para uma festa com muita música, cortesia de de Dj Caramujo, que focou-se mais no Dubstep e Reggae para alegria das centenas de alunos presentes lá.
 Também houve actuações de Marta Alexandra e da Núria Henriques, ex-participante do programa de televisão "Uma canção para ti" (TVI).
 Muita animação, festa e acima de tudo música, naquela que foi mais uma organização bem sucedida da Associação de Estudantes da Jorge Peixinho, depois dos recentes torneios de consola, Ténis de mesa e futebol...

domingo, 15 de dezembro de 2013

Tradução da semana: Juba- Maria

Todas as semanas, vamos dar-vos a tradução de uma música.
 Esta semana, a tradução e da música "Maria" dos Juba, do novo disco "Mynah" desta promissora banda lisboeta...
 Desfrutem:


Versão original:
 so long , so long
there's no doubt
so long, so long
to lay in bed
so long, so long
it's not a crime
so long, so long
it's hard to feel alright

i'm just stuck with maria

so long , so long
can't make you cry
so long, so long
to lay in bed
so long, so long
it's not a crime
so long, so long
lets do it right

i'm just stuck with maria

Tradução:
Tanto tempo, Tanto tempo
Não há dúvida
Tanto tempo, tanto tempo
P'ra ficar na cama
Tanto tempo, tanto tempo
não é um crime
tanto tempo, tanto tempo
È difícil sentir-me bem

Eu estou preso á Maria

tanto tempo, tanto tempo
não consigo fazer-te chorar
tanto tempo, tanto tempo
pra ficar na cama
tanto tempo, tanto tempo
não é crime
tanto tempo, tanto tempo
È difícil sentir-me bem

Eu estou preso á Maria

domingo, 8 de dezembro de 2013

25 melhores álbuns do ano (Continuação).

10º- Primal Scream- More Light
Primal Scream trazem este "More Light", que acaba por ser a continuação perfeita do extra ordinário álbum "Screamadelica" (1991), que consegue ser abrasivo como consegue ser cativante...

9º Arctic Monkeys- Am
Havia muita expectativa em relação ao que estes rapazes-transformados-homens de Manchester iriam fazer neste "AM". Surpreendendo tudo e todos, Arctic Monkeys dão um toque fresco á sua sonoridade sem mudar radicalmente o mesmo...

8º- Queens of the Stone Age- Like Clockwork
Trazendo o icónico Baterista dos Nirvana, Dave Growl, junta-se para criar um som novo, esse tão preciso para revitalizar a banda, que tornava-se aborrecida...

7º- Camera Obscura- Desire Lines
Vistos como o futuro da icónica editora 4AD (Cocteau Twins), esta banda de Indie Pop cria aqui um dos melhores álbuns da editora... E do ano também aparentemente.

6º- Yo La Tengo- Fade
Lendas do Indie, estes Dream Poppers voltam a repetir a fórmula criada em clássicos do género, como em "I can hear the heart beating as one", mas com um toque moderno...

5º- No Joy- Wait Pleasure
Estas Canadianas produzem um Noise extremamente caótico e violento, lembrando glórias antigas (Cocteau Twins), mas com um som desigual e muito característico...

4º James Blake- Overgrown
Este miúdo vem a compor algumas das músicas mais lindas do ano. Este álbum é de uma grandeza inexplicável. Só ouvindo perceberão...

3º- Boogarins- As plantas que curam
Não há barreiras que estes miúdos possam quebrar. De Goiania para o mundo, os Boogarins são a prova viva que mesmo que seja feito a partir de casa, se for bom, as pessoas vão ouvir. Eu ouvi, e foi uma das melhores decisões que já tomei na minha vida, sendo que "As plantas que curam", acabam por ser o melhor tributo possível aos Mutantes, principal influência desta promissor grupo...

2º- Deaftheaven- Sunbather
Com fortes influências do Pós-Rock (Rock ambiental, Rock Progressivo, Shoegaze), Deaftheaven criam uma obra prima, estabelecendo novas barreiras no black metal, sendo que as letras são imperceptíveis, mas não precisam de ser quando o som é tão lindo quanto este...

1º- My Bloody Valentine- MBV

Concebido depois do clássico dos clássicos, Loveless, Kevin Shields guardou esta obra prima escondida no seu estúdio secreto, esperando a altura certa para lançá-lo. Passou 25 anos, muita coisa mudou, mas Shields esperaria o tempo que fosse preciso para que este álbum visse a luz do dia.
 "MBV" acaba por ser a confirmação do renascimento da cultura Shoegaze, sendo que sendo este álbum apesar de brilhante, não é Loveless, mas pensando bem, nenhum álbum é Loveless...

25 melhores álbuns do ano.

Tal como prometido, o MontijoSound escolheu os melhores 25 álbuns de sempre, naquele que foi um ano de regressos após longas paragens, muito Shoegaze e também uns quantos toques de psicadélico.
 Os álbuns foram escolhidos tendo em conta criticas universais e audição por parte do MontijoSound.
 Apertem os cintos, porque a viagem está prestes a começar...

25º- The Strokes- Comedown Machine
Após o seu brilhante Is This It (2001), estes rapazes de Nova Iorque perderam-se há medida que a década se desenrolava, mas agora, com este Comedown Machine, parecem encontrar o caminho para a fórmula mágica, formula essa tão bem usada na sua estreia.

24º- Os Mutates- Fool Metal Jack
Brilhantes, e ás vezes controversos, Os Mutantes, máximo expoente da música Popular Brasileira voltan com este Fool Metal Jack, que relembra de forma fantástica os tempos da era Tropicália. E que recordações...

23º- Foals- Holy Fire

Talvez um dos máximos expoentes do novo Rock Britânico, estes jovens trazem um pós-punk divertido e fácil de ouvir, tendo como principal faixa deste Holy Fire "My Number", que descreve na perfeição não só o que foi feito neste álbum como também o que estes jovens poderão fazer no futuro.

22º- Splashh- Comfort
Estes miúdos de Londres fazem a sua estreia, criando um álbum de Shoegaze/ Psicadélico fazendo lembrar My bloody Valentine ou mesmo Loop. Não há dúvidas do que estes rapazes são capazes de fazer, mas há espaço para um segundo álbum melhor que este...

21º- Anna Calvi- One Breath
Cantora/Compositora Anna Calvi, leva-nos numa viagem incrível, misturando todas as sua principais influências neste "One Breath", álbum que traz o muito aclamado single "Eliza".

20º- The Knife- Shaking The Habitual
Este aclamadissimo grupo sueco composto por dois irmãos, volta desta vez com "Shaking the Habitual", que volta a trazer música electrónica ecléctica, desta vez com características experimentais, que devem agradar aos fãs mais devotos.

19º- Vampire Weekend- Modern Vampires of the City
Sempre misturando influências desde ritmos africanos até Punk, os Vampire Weekend voltam a trazer um um Indie divertido, do inicio ao fim...

18º- Ice on the Dune- Empire of the Sun
Não haja dúvidas que estes dois cleptomaníacos Australianos melhoraram o seu sons para a segunda duração, e apesar de bons tempos esses no Verão de 2008, eventualmente, eles tinham de amadurecer. Parece que isso aconteceu neste "Ice on The Dune"... 

17º- Phoenix- Bankrupt
Depois de um electrizante "Wolfgang Amadeus Phoenix", estes Synth Rockers de França, voltam com "Bankrupt", ainda mais frenético e ecléctico que o seu antecessor, trazendo o hit surpresa "Entarteinment!".

16º- Iggy Pop and the Stooges- Ready to die
40 anos após o seu Definidor-de-género "Raw Power" (1973), Iggy Pop volta com a sua turma para mais um álbum, que parece "denunciar" já a idade de Iggy, mas não o suficiente para este "Ready to die" não deixar de ser fantástico...

15º- These New Puritans- Fields of Reeds
Esquecendo as suas influências do Punk/Electrónico, não só arriscavam perder os seus mais antigos fãs, como também arriscavam perder o sucesso critico. Este risco acaba por compensar, sendo este talvez um dos melhores trabalhos da banda...

14º- Nine Inch Nails- Hesitation Marks
Trent Raznor volta a liderar o caminho para o que de melhor fez-se este ano de Industrial Metal, e pela audição deste "Hesitation Marks", ainda vamos ver muito dele e de nine Inch Nails...

13º Paul Maccartney- New
É já o 16º álbum de Paul Mccartney que com este "New", vem aqui salientar o estatuto de verdadeiro rei da Pop, que parece nunca fazer álbuns que não sejam brilhantes. Este não é excepção...

12º- Black Sabbath- 13



Pioneiros do Heavy Metal, estes senhores não se cansam de fazer álbuns, sendo este já o 22º álbum, mas "13" acaba por trazer um som actual sem tirar a violência crua da banda...

11º MGMT- MGMT
Muito aconteceu desde "Oracular Spectacular", a "Fabulástica" estreia de dois miúdos de Nova Iorque com vontade de misturar sintetizadores com Neo-Psicadelismo. O tempo passou, a banda amadureceu (musicalmente falando), e a verdade é que estes dois últimos longa-duração (Congratulations- 2011/MGMT- 2013) vem revelar uma faceta totalmente diferente daquela ouvida na sua estreia de 2008.
 Trazendo um som mais evoluído, misturando influências do Surf Rock, Rock Psicadélico e muito mais, o céu é o limite para este ambicioso grupo, que apesar de não ter singles como "Electric Feel" ou "Kids", vai apelar a um público muito mais adulto, trazendo na bagagem, a sua faixa principal, "Alien Days"...

Vamos revelar os 10 últimos álbuns na próxima postagem...


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Noticias- Optimus Primavera Sound 2014 já com duas confirmações de peso.

Um dos melhores festivais de música alternativa da Europa volta ao parque da cidade do Porto nos dias 5, 6 e 7 de Junho. Depois do sucesso deste ano, com destaque para bandas como My Bloody Valentine, Blur, Dead Can Dance ou James Blake, na edição de 2014 temos já duas confirmações de peso, sendo a primeira os Neutral Milk Hotel, responsáveis pelo brilhante "In the aeroplane over the Sea", visto como um dos melhores álbuns dos anos 90, essencial na criação de uma nova era de artistas Folk.
 A banda de Jeff Magnum tocará ainda sem data definida no Optimus Primavera Sound 2014.

Mas a confirmação maior é a da Banda de Boston, os Pixies. A banda de Black Francis e da agora apenas membro dos Breeders Kim Deal, criaram nos anos 80 alguns dos álbuns mais importantes do século XX tais como Surfer Rosa e Doolittle, álbuns esses essenciais na moldagem da música Indie Americana.
 Concerto esse que serve de suporte do novo EP "EP-1", primeiro trabalho em mais de 22 anos.
 A banda tocará, também ainda sem data definida, completando então o lote de primeiros confirmados na edição 2014 do Optimus Primavera Sound.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Crtitica

Artista: Xungaria no Céu
Álbum: Xungaria no Céu
Género: Comédia/Paródia
             Soul
             Punk
             Rap
             Electrónica
Lançamento: 20 de Setembro de 2013
Editora: Flor Caveira

O que é isto? Quem fez isto? E de onde é que vem isto? Era o que uma pessoa normal perguntaria assim que visse isto no Youtube ou no 5 Para a Meia Noite como foi o meu caso, mas a verdade é que uma coisa não podemos negar, é que Xungaria no Céu quando visto pela primeira vez suscita curiosidade. Quem fez isto? Um grupo de desajustados fartos do Mainstream e prontos para mudar a face da música portuguesa. Quem mais? A Flor Caveira, que trouxe quase toda a editora que tem como lema "Religião e Panque-Roque", e todos estão presentes:
 Tiago Guillul, Samuel Úria, os Pontos Negros, os Lacraus, João Coração, Jorge Cruz, Bruno Morgado, Alex D'Alva Teixeira, Manuel Fúria e mais qualquer um que queira fazer parte deste projecto mais maluco que a própria editora em si.

O resultado: Xungaria no Céu, um longa duração de Comédia/Paródia, Rap, Punk e mais qualquer outro género que possam imaginar. Mas a verdade é que este álbum é medido nos seus mais pequenos pormenores: Quer nos vocais Soul de Selma Uamusse em "Na cabeça levo a festa", quer na viciante "Matemática", muito por culpa do refrão "orelhudo" interpretado por Alex D'alva Teixeira e Guel, ou no Punk de dois acordes em "Sai cá pa fora" ou quer no electrizante "Caruncho de ossos". Mas talvez a música de melhor efeito e também o ponto do álbum é em "Tou Pronto", seja pelas suas letras hilariantes que encorajam uma pessoa a fazer tudo ("Mandem vir onda gigante, Eu tou Pronto"), até alguma correr mal claro, ou se calhar pelas estrelas mais sonantes da editora aparecerem no video (Com maior nota claro para Samuel Uria e Alex D'alva Teixeira). E claro, o álbum não podia terminar sem o hipnotizante interlúdio "Xungaria não teme o F.U.T.U.R.O".

Eu não sei se esste "Xungaria no Céu" é demasiado "Avant-Garde" para ser entendido, mas a verdade é que este álbum é demasiado brincalhão e divertido para ser verdadeiramente levado a sério.
 Não vá a Rolling Stone dar 5 estrelas ao álbum, mas acho que só daqui a uns quantos Mundiais (este não conta) é que vou finalmente conseguir perceber a verdadeira beleza deste álbum, mas por agora, vejo este como uma piada, e nada mais.
 Esperemos que por essa altura, esta malta já tenha uns quanto álbuns bons, porque este não é terrível, mas neste caso, isso não basta...

Faixas: (As faixas marcadas a azul são as escolha do MontijoSound!)

  1. "Chamando toda a Xungaria"
  2. "Tou Pronto"
  3. "Na cabeça levo a festa"
  4. "Xungaria no Céu"
  5. "Por te amar não me contive"
  6. "Matemática"
  7. "Saia cá para fora"
  8. "Onze dias no Brasil"
  9. "Mais Louvação"
  10. "Caruncho de ossos"
  11. " Qual é o segredo por que as meninas gritam de medo?"
  12. "Pousaste os Auscultadores"
  13. "Uma migalha de pão"
  14. " O futuro do chão não passa"
  15. "Xungaria não teme o F.U.T.U.R.O"






Tradução da Semana: Tape Junk- No Romance Without Finance.

Todas as semanas, vamos dar-vos uma tradução de uma música.
 Esta semana é No Romance Without Finance dos Tape Junk, a banda de João Correia e Nuno Lucas.
 Desfrutem:
Letra Original:
I got goose bumps, goose bumps, I got dirty black grimy lungs 
I got dibs on your sympathy, I got a million angry enemies 
I got 7 teeth down to rot, I got broken pride, broken heart 
I let my life go to waste, while trying out my poker face 
Though every syllable I put out is despicable and lame 
I’m gonna take it all back now, take it all back 
Take it back, take it back 
Gather round the pieces and mend that broken heart 
No romance without finance, and I’m as broke as I can be 
I need finger picking guidance and a place to harm my feet 
I got goose bumps, goose bumps, I got a shinny, shinny big gun 
All my songs made number one, who the fuck are you calling bum? 
I got 9 wifes down the drain, 7 cars one for each day 
My kids won’t even know my name, but everybody is for sale 
Though every syllable i put out is despicable and lame 
I’m gonna get it all back now , get it all back now 
Got it back, got it back 
Stakes are high I better keep playing some rock & roll 
No romance without finance, and I’m as broke as I can be 
I got a million angry enemies 
no time for poverty 
I need finger picking guidance and a place to warm my feet 
Every syllable i put out is despicable and lame, they're gonna 
Take it all back now, take it all back now 
Hit me back, treat me bad 
Take me down, down,down.... To where I belong

Tradução:
Eu tenho arrepios, arrepios, Eu tenho pulmões pretos, sujos
 Eu pedi primeiro a tua Simpatia, Eu tenho um milhão de inimigos zangados
 Eu tenho 7 dentes a cair de podres, Eu tenho o orgulho ferido, Coração partido
 Eu desperdiçei a minha vida, Enquanto fazia a minha cara de Poker
 Embora todas as silabas que ponho são desprezíveis e aborrecidas
 Eu vou trazer tudo de volta, tudo de volta
  Tudo de volta, tudo de volta
 Junta todos o pedaços e conserta esse coração partido
 Não há romance sem finanças, E estou mais que falido
 Eu preciso de orientação a pegar nos dedos, e um sitio quente para os meus pés
 Eu tenho arrepios, arrepios, uma brilhante grande arma
 As minhas canções foram todas número 1, A quem porra é chamas Vagabundo?
 Eu tenho 9 mulheres todas pelo esgoto, 7 carros por cada um dia
 Os meus filhos nem sabem o meu nome, mas toda a gente está á venda
 Mas todas as silabas que ponho são desprezíveis e aborrecidas
 Eu vou trazer tudo de volta, tudo de volta
 Tudo de volta, tudo de volta
 As expectativas são altas é melhor continuar a tocar Rock n' Roll
 Não há romance sem finanças, e estou mais falido que sei lá o que
 Eu tenho um milhão de inimigo zangados
 Não tenho tempo para ser pobre
 Eu preciso de orientação a pegar nos dedos, e um sitio quente para os meus pés
 E todas as silaba que ponho, são desprezíveis e aborrecidas, eles vão trazer tudo de volta
 Trazer tudo agora, trazer tudo agora
 bater-me de volta, tratar-me mal
 Deitar-me abaixo, abaixo, abaixo... Para onde pertenço.





Critica

Artista: Boogarins
Álbum: As plantas que curam
Géneros: Indie Rock
              Rock Neo-Psicadélico
              Tropicália
              MPB (Música Popular Brasileira)
Lançamento: 1 de Outubro de 2013
Editora: Fat Possum
Minutos: 31:49
De Goiania, para o mundo, dizia Quim Albergaria do Vodafone FM, falando destes miúdos Fernando Almeida e Benke Ferraz, que ainda no liceu, criam os Boogarins, cansados de viver na sombra de lendas perto da Canarinha. Lendas essas que podiam ser reduzidas para uma: Os Mutantes, que, são responsáveis por não só serem um dos pioneiros do Rock Psicadélico nos anos 60, como também lideres de um dos melhores movimentos musicais nos anos 60: Tropicália, que criava a nova onda de MPB, mas com vários factores que ligavam a música Americana e Britânica, como uso e abuso de guitarras fuzz, ou mesmo explorações no Rock Progressivo.

 Para quem ouve este fantástico "As plantas que curam", primeiro longa duração destes miúdos, pensa logo nos Mutantes, mas a verdade é que os Boogarins recriam esse som lindíssimo que era a Tropicália dos anos 60, num som característico, muito mais moderno e criam Pop Psicadélico extremamente "orelhudo" e etéreo, fazendo lembrar os Tame Impala. Mas a verdade é que não existe a mesma "limpeza" sonora que na banda Australiana, dado que muito do material ouvido neste álbum foi gravado em casa, em gravadores de 4 faixas, o que só valoriza mais o álbum, dado que não teve a mesmas técnicas utilizadas numa gravadora "Major".
 Do inicio ao fim, "As plantas que curam" soam como uma incrível viajem, onde essas plantas que curam, acabam por parecer drogas alucinogénas, cujo seu efeito dura os 30 minutos de audição do álbum, e que sensação!

 O álbum começa de forma perfeita logo com 4 faixas de enorme qualidade: "Lucifernandis", soa como uma brisa de ar fresco á medida que o vocalista (Fernando Almeida) sussurra no nosso ouvido "Lucifernandis, lá do Sul". "Erre", a segunda faixa deste quarteto fantástico, dá uma excelente utilização de guitarras fuzz e a barra de tremolo. "Infinu", mesmo só utilizando durante a maior parte da música apenas dois acordes, soa aos nossos ouvidos de forma hipnotizante e "Despreocupar", com aquele toque de Bossa-Nova, despertará a atenção do ouvinte.
 A verdade é que depois destas quatro brilhantes faixas, o álbum perde o seu ritmo, ele tão preciso, mas não chega ao fim sem outra brilhante música, "Paul".

 Mesmo feito em condições Lo-Fi, "As plantas que curam" não só é dos melhores álbuns do ano, como também tem tudo para criar aqui uma rivalidade com os Tame Impala. Neste momento são os Australianos que estão na frente, mas não há nada que um segundo álbum não possa resolver.
Faixas: (As faixas marcadas azul são as escolhas MontijoSound!)
  1. "Lucifernandis"
  2. "Erre"
  3. "Infinu"
  4. "Despreocupar"
  5. "Hoje aprendi de verdade"
  6. "Fim"
  7. "Doce"
  8. "Eu vou"
  9. "Canção Perdida"
  10. "Paul"





MontijoSound! brevemente anuncia os 25 melhores álbuns de 2013.

Muito brevemente, o MontijoSound! anunciará a lista dos 25 melhores álbuns do ano de 2013.
 A lista será anunciada no dia 8 de Dezembro, sendo que não tendo ainda a lista feita, há já alguns favoritos:

 25 anos após o seu definidor-de-era, Loveless (1991), My Bloody Valentine voltam aos álbuns, desta vez com MBV, que acaba por tornar-se na melhor sequela possível a Loveless, sendo que a turma de Kevin Shields e companhia estão na corrida para melhor álbum do ano.

Após o seu extremamente ruidoso mas etéreo Ghost Blonde, as Canadianas No Joy, trazem o seu brilhante segundo longa duração, Wait to Pleasure, colectânea essa de músicas de um ruído inimaginável, conseguido através de distorção extrema de guitarra, mas com vocais esse tão calmos, lembrando a era de ouro do Shoegaze como os My Bloody Valentine (Já anteriormente referidos) ou mesmo os Cocteau Twins.

O jovem compositor Britânico, James Blake, traz-nos aqui Overgrown, um brilhante, cativante, intimista longa duração, lembrando o trabalho de Xx ou mesmo Beck, mas este Overgrown não é para qualquer ouvinte...

Critica

Artista: SILVA
Álbum: Claridão
Géneros: Elétrónica
               MPB (Música Popular Brasileira)
Lançamento: 9 de Outubro de 2013
Editora: -
Minutos: 50:38
Vindo se do nada, Lúcio Silva, mais conhecido por SILVA, emerge da superfície depois de um EP homónimo, reconhecido um pouco por todo o mundo, sendo visto no Brasil como uma lufada de ar fresco, com uma sonoridade muito característica deste talentoso compositor.
 SILVA volta, agora com um longa duração de 12 músicas de uma teatralidade poética, sendo estas composições lindíssimas, quase todas elas com um tema em comum: o amor, sendo que SILVA fala deste como se fosse uma mescla de emoções, desde depressão até alegria.

De resto, "Claridão", fazem lembrar muito a James Blake, outro brilhante jovem compositor da sua era, que também fez algumas das músicas mais bonitas deste ano, o que cria aqui um grande elo de comparação. James Blake explora temas semelhantes aos explorados por SILVA, todavia, de forma mais eclética e ás vezes violenta, sonoridades essas ouvidas em "Overgrown"; e Silva explora esses arranjos electrónicos de forma mais etérea, mas com um certo atrevimento, energia, divertimento, que sem esse tornava este álbum aborrecido.

 Mesmo no inicio do álbum, encontramos uma das melhores faixas: "2012", que fala do fim do mundo, sem ser de uma forma triste ou mesmo catastrófica, mas como se fosse um alivio, como o próprio canta na música, dizendo: "É o fim do mundo eu que sei, mas eu não sinto mais medo", de forma tão etérea e relaxante.
 "12 de Maio" também é uma grande música, mas o momento de grandeza do Álbum chega no fim, com a brilhante "Moletom" que salienta as capacidades de Silva não só no sintetizador, como também no piano ou simplesmente no seu tamanho talento como compositor; e "A Visita", uma alegre música que fala de um rapaz que visita a sua amada, também com brilhantes resultados de Silva no violino, adicionando um toque rural muito original à música.

"Claridão" chega a ser tão divertido de ouvir que ofusca a deprimente e ás vezes triste composição de Silva.
 De resto um excelente álbum, digno de audição atenta, para aqueles que apreciam música electrónica na sua vertente mais soft.

Faixas: (As faixas marcadas a azul são as escolhas do MonijoSound!)


  1. -"2012"
  2. -"Falando Sério"
  3. -"Cansei"
  4. -"12 de Maio"
  5. -"Ventania"
  6. "Mais Cedo"
  7. -"Claridão"
  8. -"Acidental"
  9. -"Posso"
  10. -"Imergir"
  11. -"Moletom"
  12. -"A visita"

sábado, 30 de novembro de 2013

Critica

Artista: Dog Party
Álbum: Lost Control
Géneros: Punk
              Punk-Pop
Lançamento: 13 de Agosto de 2013
Editora: Asian Man Records
Minutos: 31:13
"Eu aposto dez euros em como em 16 palavras, nesta crítica, vai-se fazer referência aos Ramones", dizia alguém prestes a ler a critica deste álbum. A verdade é que foram 17, mas a próxima pessoa a fazer uma critica deste "Quase-Ramones", "Lost Control" poderá utilizar muito menos, dado que é impossivel ignorar as muitas semelhanças, neste duo feminino composto por Gwendolyn (Guitarrista) e Lucy (Baterista), duas irmãs de Sacramento que passaram a infância a ouvir a discografia não só de Ramones como também X.

 Gwendolyn e Lucy tem ambas 17 e 14 respectivamente, portanto era de esperar letras de amor-juvenil e fracos por rapazes, no entanto estas duas adolescentes, de forma brilhante, transformaram esses temas normalmente de carácter deprimente e melódico, em Punk agressivo, barulhento e visceral, muito por culpa de Chris Woodhouse, que as guiou durante todo o processo de gravação, mas o mérito inteiro é destas raparigas que na sua estreia numa gravadora "Major", (Asian Man) não só melhoraram as suas composições, como também evoluíram em termos sonoros.

 "Box of Handkerchiefs" são dois minutos de tortura sonora, onde a Baterista Lucy, acompanha num ritmo rápido e frenético, os dois acordes de Gwendolyn em tom rápido e sem pausas. Puro Punk.
 "I can Wait" e "Jet Pack", também testam o ouvinte nas composições mais violentas do álbum.
 Embora cheio de momentos agressivos e frenéticos, o álbum também arranja espaço para os temas mais melódicos do álbum: "Best Friend", fala de um romance acabado e de um coração despedaçado, mas em vez de vocais etéreos como seria de esperar neste tipo de composições, Gwendolyn canta de forma decidida como se pusesse um ponto no i. "Alright" termina o álbum, naquela que é a música mais calma do álbum inteiro, também ela uma balada muito bem constituída.

 Não sendo perfeito, "Lost Control" acaba por ser um grande álbum, por duas raparigas que tendo ainda muito por provar, criam um dos melhores álbuns de Punk do ano, e se no futuro, os álbuns acabarem por ser de inferior qualidade, este chega, mas o mais certo é isso não acontecer...
Faixas: (Nota: As faixas marcadas a azul são as escolhas do MontijoSound).

  1. - "How are you doing?" 
  2. - "Cry"
  3. - "Box of Handkerchiefs"
  4. - "Flamingo Go!"
  5. - "Best Friend"
  6. - "Gutters"
  7. - "I Can't Wait"
  8. - "Jet Pack"
  9. - "Los Angeles"
  10. - " Why don't you tell me"
  11. - "The World is not a Game"
  12. "Alright"